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5 Padrões Invisíveis Que Te Impedem de Avançar (e Como Soltar)

Autodesenvolvimento

Quando Sentir Que Está Travada Vira um Sinal

Você já teve a sensação de estar andando em círculos, mesmo se esforçando tanto? Como se algo invisível estivesse sempre te puxando de volta, impedindo que você rompesse a próxima barreira da sua vida pessoal ou profissional?

Talvez isso aconteça de forma sutil. Você faz planos, se organiza, cria metas. Mas quando chega a hora de agir, algo trava. Uma dúvida, um medo, uma voz interna que sussurra: “E se não der certo?”. E então, mais uma vez, o movimento se dissolve — como areia escorrendo entre os dedos.

Essa sensação não é apenas comum entre as mulheres acima dos 30. Ela é quase uma epidemia silenciosa. E o mais intrigante é que, muitas vezes, o problema não está fora — está dentro. E mais: está escondido.

É aí que entram os padrões invisíveis. Eles são como softwares silenciosos rodando no fundo da nossa mente, determinando nossas ações, decisões, e até nossos limites — sem que percebamos.

Mas por que isso importa agora?

Porque reconhecer esses padrões é o primeiro passo para transformá-los.
Quando você compreende por que está travando, pode finalmente escolher como seguir.
E, nesse caminho, não se trata de “consertar” quem você é, mas sim de libertar quem você já é, sem as amarras emocionais que foram sendo colocadas ao longo dos anos.

Este artigo é um convite. Um mapa.

Aqui, vamos explorar 5 padrões invisíveis que te impedem de avançar e, o mais importante, como soltá-los com leveza, consciência e poder pessoal.

Se você está cansada de repetir ciclos, de se cobrar por não sair do lugar, ou de sentir que sua evolução está sempre meio engasgada, fica comigo até o fim. Porque esse texto foi escrito pra você.

O Que São Padrões Invisíveis? E Por Que Eles Nos Afetam Sem Perceber

Imagine que sua mente é como uma casa. Cada cômodo representa uma parte da sua vida: amor, trabalho, autoestima, amizades, finanças. Agora, imagine que em alguns desses cômodos existem fios invisíveis que puxam as cortinas, acendem as luzes, abrem ou fecham as janelas — sem que você veja quem está controlando.

Esses fios são os padrões invisíveis.

São respostas automáticas que você aprendeu ao longo da vida. Estão escondidas lá no fundo da sua mente, atuando nos bastidores e influenciando silenciosamente suas escolhas, reações e limites.

Como se formam esses padrões?

Geralmente, eles nascem de experiências que vivemos lá atrás — muitas vezes na infância ou adolescência. Momentos marcantes, dores não elaboradas, frases que ouvimos repetidamente, críticas veladas, traumas, rejeições.
Cada uma dessas vivências deixa uma espécie de impressão emocional no nosso sistema.

Com o tempo, essas impressões viram crenças limitantes:

  • “Não posso errar.”
  • “Preciso agradar para ser amada.”
  • “Se eu me destacar, vão me criticar.”
  • “É melhor não tentar do que fracassar.”
  • “Eu dou conta sozinha.”

Essas crenças vão moldando comportamentos — e quando esses comportamentos se repetem, mesmo sem consciência, eles viram padrões.

Padrão invisível x hábito visível

Muita gente confunde hábito com padrão. Mas há uma diferença sutil e poderosa:

  • Um hábito é uma ação recorrente, que pode ser consciente (ex: tomar café antes de trabalhar, rolar o Instagram antes de dormir).
  • Um padrão invisível é um comportamento repetido inconscientemente como uma defesa emocional (ex: sempre abandonar projetos importantes quando está prestes a se destacar).

Ou seja: o padrão é mais profundo e mais silencioso que o hábito. Ele está vinculado ao emocional, não apenas à rotina.

Exemplos sutis no cotidiano feminino

Os padrões invisíveis são ainda mais intensos no universo feminino — especialmente depois dos 30, quando acumulamos papéis, expectativas, experiências e pressões sociais.

Alguns exemplos que talvez você nem tenha notado:

  • Você sempre assume mais tarefas do que deveria, mesmo exausta.
  • Sente culpa quando diz “não” ou coloca limites.
  • Tem dificuldade em comemorar conquistas, como se não fossem grandes o suficiente.
  • Evita se expor com medo de julgamento, mesmo querendo crescer.
  • Se compara com outras mulheres e sente que nunca está “à altura”.

Esses comportamentos podem parecer aleatórios… mas são padrões emocionais que se repetem como loops internos — travando sua evolução sem você perceber.

Por que eles nos afetam tanto?

Porque eles operam no piloto automático. E o cérebro humano adora economizar energia — ele prefere repetir o que já conhece, mesmo que te cause dor, do que criar um novo caminho.

Assim, acabamos recriando a mesma realidade com novos cenários:

  • Relacionamentos diferentes com a mesma dor emocional.
  • Empregos novos com o mesmo bloqueio de valorização.
  • Decisões diferentes com o mesmo medo disfarçado.

Mas a boa notícia é: o que foi aprendido pode ser desaprendido.

Reconhecer que esses padrões existem já é um ato de coragem. E nos próximos tópicos, vamos nomear cada um deles — um por um — para que você possa começar a soltá-los de verdade.

Padrão #1: O Ciclo da Autossabotagem Velada de Procrastinação

Você já percebeu que, muitas vezes, é quando as coisas finalmente começam a dar certo que surge um “freio invisível”? Você estava empolgada com aquele projeto, começou a escrever, planejar, investir tempo… e de repente tudo trava.

Você se pega pensando:

  • “Acho que preciso de mais tempo.”
  • “Talvez não esteja pronta ainda.”
  • “Melhor esperar mais um pouco pra lançar.”

E assim os dias passam. As ideias esfriam. A motivação escorre pelos dedos. E você se convence de que procrastinou porque estava ocupada, cansada ou sem foco.

Mas a verdade pode ser mais profunda: o que parece procrastinação pode ser, na verdade, autossabotagem camuflada.

Por que nos sabotamos justo quando as coisas estão indo bem?

Porque inconscientemente, existe um medo de crescer. Pode parecer estranho à primeira vista — afinal, todas nós queremos evoluir. Mas a evolução real traz riscos:

  • Medo de críticas se você se expuser mais.
  • Medo de não dar conta de sustentar o sucesso.
  • Medo de ser vista, comparada ou julgada.
  • Medo de sair do papel de “quase” e finalmente ser a mulher realizada que você já poderia ser.

Esses medos não aparecem de forma clara. Eles surgem como desculpas plausíveis, distrações constantes ou uma eterna preparação para “quando for o momento certo”.

A ilusão da perfeição como escudo

Outro aspecto desse padrão é o perfeccionismo. Ele é o disfarce mais elegante da autossabotagem. Porque enquanto você está “aperfeiçoando”, sente que está fazendo algo produtivo. Mas, na prática, está evitando se lançar ao desconhecido.

Você fica presa no rascunho, no esboço, no planejamento, na ideia. Porque lançar o projeto, marcar a reunião, se inscrever naquele curso ou abrir a empresa é se comprometer com a possibilidade do erro — e isso te faz hesitar.

Sinais sutis desse padrão na sua rotina:

  • Você procrastina apenas aquilo que mais importa pra você.
  • Sente ansiedade quando está perto de alcançar um objetivo real.
  • Cria obstáculos mentais que justificam a paralisação (“tô sem tempo”, “ainda não é o momento”, “preciso aprender mais”).
  • Começa várias coisas e não finaliza.
  • Sente culpa e frustração por não sair do lugar, mesmo sabendo o que deveria fazer.

Como começar a soltar esse padrão?

Soltar esse padrão é como tirar uma camada da pele emocional. Exige verdade, paciência e compaixão com sua história. Mas é possível.

Aqui vão alguns passos reais:

1. Nomeie o que está sentindo

Quando perceber que está empacada, pergunte:
“É cansaço ou medo?”
“Estou me preparando ou me escondendo?”

Nomear o que sente tira o poder da sombra.

2. Se permita fazer mal feito no começo

Nada bloqueia mais do que a pressão por fazer perfeito. Se comprometa com a ação, não com o resultado ideal. O feito é mais transformador que o idealizado.

3. Encontre segurança no desconforto

Avançar dá medo mesmo. Não tente eliminar o medo, tente avançar com ele ao lado. Quanto mais você faz, mais o cérebro entende que está tudo bem crescer.

4. Reforce a imagem da mulher que você está se tornando

A cada pequena ação concluída — um e-mail enviado, uma aula iniciada, um projeto entregue — você afirma a nova identidade: a mulher que faz, que finaliza, que se permite ser vista.

Esse é apenas o primeiro dos cinco padrões invisíveis que te impedem de avançar. No próximo, vamos falar de algo que parece nobre, mas esconde uma armadilha emocional silenciosa: a necessidade de ser sempre a forte, a que aguenta tudo, a que resolve sozinha.

Padrão #2: A Síndrome da Mulher Forte (e a Ilusão do Controle Total)

Você já se pegou pensando:
“Se eu não fizer, ninguém faz direito.”
“Não posso parar agora, muita gente depende de mim.”
“Mostrar fraqueza não é uma opção.”

Essas frases parecem afirmações de coragem e responsabilidade — mas, muitas vezes, são prisões emocionais que te impedem de crescer com leveza.

Esse é o segundo padrão invisível: a crença de que ser forte o tempo todo é um dever.

Quando a força se torna um fardo

Ser resiliente é uma qualidade linda. Mas quando a resiliência vira resistência crônica, algo está fora de equilíbrio. Muitas mulheres crescem ouvindo que precisam ser fortes para cuidar dos outros, dar conta da casa, do trabalho, das finanças, da aparência, dos filhos… da vida inteira.

E nessa busca por dar conta de tudo, o descanso vira culpa. O pedir ajuda vira sinal de fraqueza. Cuidar de si vira um luxo.

Você começa a confundir exaustão com produtividade.
Começa a admirar sua capacidade de aguentar dor — ao invés de admirar sua coragem de escolher leveza.

Por que mantemos esse padrão?

Porque existe uma recompensa inconsciente:

  • Você se sente necessária.
  • Ganha aprovação por ser “guerreira”.
  • Tem uma sensação (ilusória) de controle.
  • Se protege da vulnerabilidade — afinal, ser forte evita que te vejam fraca, carente ou falha.

Mas essa força excessiva cobra um preço alto: ansiedade, insônia, raiva engolida, relacionamentos desequilibrados e uma vida onde você só sobrevive — mas não floresce.

Sinais sutis de que você está nesse padrão:

  • Dificuldade de delegar ou aceitar ajuda (mesmo quando precisa).
  • Sentimento constante de sobrecarga.
  • Orgulho disfarçado de resistência: “eu dou conta sozinha”.
  • Culpa por descansar ou tirar um tempo só pra você.
  • Sensação de que, se você parar, tudo desmorona.

Como começar a soltar esse padrão?

Soltar esse padrão exige coragem para ser humana, não heroína. E isso pode ser libertador.

1. Redefina o que é força pra você

Força não é sobre suportar tudo — é sobre saber onde parar, onde pedir ajuda e onde se priorizar sem culpa.

Permita-se ser forte como uma árvore: firme, mas flexível. Que dança com o vento, mas tem raízes profundas.

2. Pratique o “basta consciente”

Faça uma lista do que você realmente precisa continuar fazendo e o que pode ser delegado, adiado ou até abandonado. Lembre-se: você não precisa carregar o mundo pra ser admirável.

3. Ensaie pedir ajuda (mesmo que pareça desconfortável)

Peça um favor pequeno. Divida uma responsabilidade. Fale “não” com carinho. Aos poucos, sua mente vai entender que vulnerabilidade não destrói relacionamentos — ela os fortalece.

4. Crie micro-momentos de autocuidado com intenção

Não precisa começar com um retiro ou um dia inteiro off. Pode ser dez minutos de silêncio, um café quente sem celular, uma respiração profunda antes de dizer “sim” pra alguém.

Esses pequenos rituais sinalizam para o seu cérebro: “Eu importo.”

Essa síndrome da mulher forte é um padrão invisível que aprisiona com elogios — e por isso é tão difícil de perceber e soltar. Mas quando você começa a se permitir receber, descansar e confiar, algo muda: você começa a avançar com mais leveza e presença.

Padrão #3: A Autocrítica Exagerada (e o Medo de Não Ser Boa o Bastante)

Quantas vezes você já pensou:
“Eu devia ter feito melhor.”
“Por que ainda não consegui?”
“Não sou boa o suficiente pra isso.”

Esse tipo de pensamento pode até parecer que vem de um lugar de exigência positiva… mas na maioria das vezes, é só a voz interna do autojulgamento crônico, que esgota sua energia, paralisa seu progresso e mantém você presa num ciclo de autossabotagem.

O ciclo silencioso da autocrítica

Essa voz crítica costuma se manifestar em momentos de desafio, mudança ou crescimento. Quando você tenta algo novo, ela sussurra:

  • “Você não é especialista.”
  • “Vai fazer papel de ridícula.”
  • “Tem gente muito melhor.”

E aí você desiste antes mesmo de começar. Ou pior: começa, mas se sabota no meio do caminho — deixando tudo pela metade, não divulgando seu trabalho, procrastinando, ou dizendo “sim” quando queria dizer “não”.

Por que esse padrão se forma?

Esse padrão costuma nascer lá atrás, na infância ou adolescência, quando aprendemos (muitas vezes sem perceber) que afeto e aceitação estavam condicionados à performance, ao acerto, ao “se comportar direitinho”.

Ou seja: você foi ensinada que ser boa o bastante era o mínimo. Que errar era fracassar. Que brilhar demais podia incomodar. Resultado? Você vira sua própria censora. Vive tentando se provar. E nunca sente que está pronta.

Como identificar esse padrão na prática?

  • Você se cobra demais, mesmo por pequenos erros.
  • Sente vergonha ou culpa quando não atinge uma expectativa.
  • Evita se expor ou mostrar seu trabalho por medo de críticas.
  • Precisa de validação externa para se sentir confiante.
  • Dificuldade em comemorar conquistas (você sempre acha que “podia ter sido melhor”).

Como soltar esse padrão?

Soltar esse padrão não significa virar alguém “relaxada” ou “acomodada”. Significa substituir a crítica paralisante por uma autocompaixão que impulsiona.

1. Substitua a crítica por curiosidade

Quando perceber um pensamento crítico, pergunte:
“O que eu posso aprender com isso?”
“O que eu diria para uma amiga nessa mesma situação?”

Mude o tom da conversa interna. Saia do ataque e vá para o acolhimento.

2. Pratique a autocompaixão como ferramenta de crescimento

Sim, compaixão também é ferramenta de expansão. Não é passar a mão na cabeça — é ter empatia suficiente para se manter em movimento, mesmo quando erra.

3. Reescreva suas expectativas

Será que você está exigindo de si um nível de perfeição que nem mesmo espera dos outros? Faça esse exercício: escreva o que você espera de si e o que esperaria de uma amiga na mesma situação. Compare.

Você provavelmente vai perceber o quanto se cobra injustamente.

4. Celebre o “feito é melhor que perfeito”

A cada pequena ação que você faz, reconheça. Anote, agradeça, valide. Essa prática ajuda o cérebro a construir um novo padrão emocional: o da autoconfiança real, baseada em ação — não em perfeição.

Esse terceiro padrão é traiçoeiro porque se esconde no discurso da exigência saudável. Mas quando você começa a se olhar com mais gentileza e menos julgamento, o medo dá lugar à coragem — e a coragem é o que move tudo.

Padrão #4: O Apego à Zona de Conforto (e o Medo do Desconhecido)

Você já se pegou dizendo:
“Melhor não mexer nisso agora.”
“Não é o momento certo.”
“Vou esperar mais um pouco.”

Esse “esperar” — que parece tão sensato — muitas vezes é apenas o nome elegante do medo do novo, do incerto, do imprevisível.

E sabe o que é mais perigoso? Esse padrão é confortável demais. A zona de conforto pode não ser o lugar mais feliz, mas é familiar. E o cérebro humano adora familiaridade — mesmo que ela seja desconfortável.

Como esse padrão se instala?

Esse padrão nasce quando associamos o novo ao risco. E isso tem até explicação biológica: nosso cérebro primitivo foi programado para evitar o desconhecido como forma de sobrevivência.

O problema é que, hoje, essa programação ainda está ativa — só que agora ela impede nosso crescimento. O novo não representa mais uma ameaça de morte, mas sim uma possibilidade de vida mais autêntica, mais alinhada. Mesmo assim, o cérebro reage como se fosse perigoso demais.

Resultado? Ficamos presas em empregos que não fazem sentido, relações que nos esvaziam, rotinas que não nos representam — tudo por medo de arriscar o que é conhecido.

Os disfarces da zona de conforto

Esse padrão é esperto. Ele não se apresenta dizendo que você está com medo. Em vez disso, ele usa frases como:

  • “Ainda não é o momento.”
  • “Não sei se dou conta.”
  • “Preciso me preparar mais.”
  • “Quando minha filha crescer / eu tiver mais dinheiro / as coisas estiverem mais calmas…”

Essas justificativas soam lógicas, mas são muros invisíveis que te impedem de atravessar a ponte para uma nova versão de você mesma.

Como identificar esse padrão?

  • Você se sente inquieta, mas continua no mesmo lugar.
  • Sabe o que quer mudar, mas adia constantemente.
  • Fica esperando o “cenário ideal” para começar.
  • Sente uma pontada de inveja (ou frustração) ao ver outras pessoas se movimentando.
  • Tem medo de sair da rotina, mesmo que ela te sufoque.

Como soltar esse padrão?

Aqui entra uma das chaves mais lindas do autodesenvolvimento: a coragem não vem antes da ação. Ela vem depois. Ou seja, você age mesmo com medo — e é no caminho que a coragem nasce.

1. Redefina o que é conforto

Pergunte-se com frequência:
“Isso que estou vivendo é confortável ou apenas familiar?”

Essa pergunta pode abrir portais profundos de consciência. Familiaridade não é igual a felicidade.

2. Comece com pequenos riscos

Você não precisa largar tudo e mudar de país amanhã. Mas pode:

  • Mudar a rotina de um dia.
  • Gravar um vídeo mesmo com a voz trêmula.
  • Dizer “não” quando sempre disse “sim”.

Cada microação fora da zona de conforto reprograma seu cérebro para aceitar o novo como possibilidade — e não como ameaça.

3. Use o desconforto como bússola

Nem todo desconforto é um sinal de “pare”. Às vezes, é justamente o convite para ir.
Quando algo novo te dá frio na barriga, mas também empolga? Vai!
Esse é o tipo de medo que vale a pena sentir.

4. Ancore-se no propósito (e não no medo)

Toda vez que o medo vier tentar te impedir, lembre do porquê você quer essa mudança.
Propósito é âncora.
Medo é vento.

E adivinha quem determina a direção do seu barco?

Esse padrão tem uma força invisível muito poderosa — mas, quando você escolhe atravessar o desconhecido com presença e intenção, é como se o universo abrisse portas que antes nem existiam.

Padrão #5: A Autossabotagem Travestida de Produtividade

Esse padrão é traiçoeiro porque ele se disfarça de eficiência, de foco, de “estar fazendo a coisa certa”. Mas, na prática, ele te mantém ocupada… com tudo, menos com o que realmente importa.

Você já se viu passando o dia inteiro resolvendo pendências, respondendo mensagens, ajustando detalhes, cuidando da casa, dos outros, da vida — e, no final, sentiu que não avançou nem um passo nos seus próprios sonhos?

Essa é a autossabotagem produtiva em ação.

Como esse padrão funciona?

A mente, muitas vezes, prefere tarefas conhecidas e de resposta imediata. E isso é viciante, porque cada tarefa finalizada ativa uma sensação de “dever cumprido” — mesmo que aquilo não tenha te levado na direção dos seus verdadeiros objetivos.

Enquanto isso, os projetos que pedem mais de você — emocionalmente, criativamente, espiritualmente — vão sendo adiados.
“Depois eu vejo isso.”
“Quando sobrar um tempo eu faço.”
“Agora não dá, tem muita coisa urgente.”

E assim, o que realmente importa fica eternamente para depois.

Os sintomas da autossabotagem produtiva

  • Sua agenda está lotada, mas seu coração continua frustrado.
  • Você tem listas e mais listas de tarefas, mas não consegue começar aquele projeto que tanto deseja.
  • Evita desafios mais profundos se distraindo com microtarefas.
  • Sente culpa ao descansar, como se o valor da sua existência estivesse no quanto você produz.
  • Vive no modo “fazer-fazer-fazer”, sem parar para sentir.

Por que fazemos isso?

Esse padrão está profundamente ligado ao valor que aprendemos a colocar no fazer em detrimento do ser.
Desde pequenas, muitas de nós fomos ensinadas que somos boas, amáveis e aceitas quando somos úteis, produtivas, responsáveis.

Então, inconscientemente, acreditamos que:

“Se eu não estou produzindo, estou falhando.”

Só que essa crença nos desconecta da nossa intuição, da nossa essência e do nosso prazer. Nos transforma em máquinas de fazer, e não em mulheres que criam.

Como soltar esse padrão?

Aqui é onde mora a virada de chave: desapegar da ilusão de controle e da falsa sensação de segurança que a produtividade oferece.

1. Faça menos, mas faça com intenção

Liste as três coisas que mais importam para você neste momento.
Agora observe: quanto do seu tempo está sendo dedicado a elas?

Se a resposta for “quase nada”, é hora de realocar energia.

2. Crie pausas conscientes

Pausas não são perda de tempo — são espaços onde a criatividade, a intuição e a clareza nascem.
Inclua pausas reais na sua rotina:

  • Um café em silêncio.
  • Um banho mais demorado.
  • Deitar no chão e respirar por 10 minutos.

Esses momentos te reconectam com você mesma — e te ajudam a lembrar o que realmente importa.

3. Aprenda a dizer “não” (com amor)

Nem tudo o que aparece é para você fazer. Nem toda urgência é sua responsabilidade.
Dizer “não” é um ato de preservação da sua energia vital.

4. Honre o ser, antes do fazer

Você não veio ao mundo só pra cumprir tarefas.
Você é cíclica, criativa, potente.
Às vezes, sua maior revolução será descansar sem culpa, criar sem pressão, viver com prazer.

Soltar esse padrão é escolher sair do modo automático. É parar de correr atrás da vida e, finalmente, começar a vivê-la de verdade.

Soltar Para Avançar — Um Convite à Liberdade Interna

Se você chegou até aqui, já percebeu: esses padrões invisíveis não são só comportamentos isolados — eles são estruturas internas que foram moldadas ao longo da vida.

Foram aprendidos em silêncio, alimentados pela repetição, mantidos pela necessidade de pertencer, agradar, sobreviver.
Mas, mais importante do que saber de onde vieram, é entender que eles não precisam mais te conduzir.

Você não é seu padrão.

Você é consciência.
Você é escolha.
Você é presença viva, capaz de se observar, se acolher e se transformar.

E transformar não significa se tornar outra pessoa — significa, na verdade, voltar a si mesma. A você antes do medo. A você antes da cobrança. A você antes de tentar se encaixar num molde que não te representa.

Soltar dói… mas liberta.

Soltar o controle, o autojulgamento, o medo de errar, a urgência de agradar — tudo isso traz desconforto no início, porque o ego sente que está perdendo terreno.

Mas o que se perde é a ilusão.

E o que você está ganhando é poder. Um poder sereno, não forçado. Um poder que nasce da autenticidade.

Você não precisa consertar tudo em você.
Você só precisa olhar com gentileza.
Soltar o que não é seu.
E caminhar, um passo por vez, na direção da sua verdade.”

E agora?

Respira fundo.
Sente o corpo.
Fecha os olhos e pergunta a si mesma:
🌀 Qual desses padrões ainda está me guiando?
🌀 Qual deles eu estou pronta para soltar — hoje?

Não precisa ser todos de uma vez.
Comece com um. Observe-o com amor. Não lute contra ele — acolha, aceite, e depois escolha diferente.

Porque é na escolha consciente, repetida todos os dias, que a verdadeira transformação acontece.

E Se Você Decidisse Se Libertar Hoje?

Esse texto é um espelho.
Mas a mudança real começa quando você age.

✨ Que tal escrever em um caderno os padrões que reconheceu em si?
✨ Que tal criar uma pequena prática diária para soltar o controle e seus padrões?
✨ Que tal compartilhar esse conteúdo com uma amiga que também está pronta para florescer?

Você merece uma vida leve.
Você merece seguir sem as amarras invisíveis.
Você merece avançar com autenticidade, e não com esforço sobre-humano.

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E eu tô aqui, torcendo por cada passo seu — com amor, com fé e com toda a potência que mora em você. Liberte-se de seus padrões🌻 Fique aqui para mais conteúdo!!

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