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Labubu e a Estética Ugly-Cute: Por Que Mulheres de 30+ Estão Colecionando Brinquedos em 2025?

Vida em Alta

O Aconchego Inesperado do Feio-Fofo

Você já se sentiu estranhamente acolhida por algo esquisito, mas encantador? Talvez uma música melancólica que aquece, um filme bizarro que emociona ou… um brinquedo com olhos tortos e sorriso desajustado que, de repente, parece te entender melhor que muita gente.

Em um mundo que exige perfeição o tempo todo, surge uma tendência inusitada, mas poderosa: o “ugly-cute”. E no centro desse movimento está ele — o Labubu. Um bonequinho peculiar, vindo da Ásia, que conquistou o coração de mulheres adultas, especialmente as de 30+, cansadas da rigidez do mundo e sedentas por conforto afetivo real.

Mas o fenômeno vai muito além de estética: ele conversa com o emocional, a saúde mental e a nostalgia feminina. Prepare-se para entender por que esse brinquedo está virando um símbolo silencioso de autocuidado, reconexão e resistência sensível.

O Fenômeno Labubu: Da Ásia para o coração das brasileiras 30+

Labubu nasceu das mãos do artista chinês Kasing Lung e ganhou fama inicialmente entre colecionadores asiáticos. Com seu olhar meio desconfiado, meio perdido, ele foge dos padrões de “fofura tradicional” – e talvez seja exatamente por isso que toca tão fundo.

Com o tempo, as redes sociais, especialmente o Instagram e o TikTok, alavancaram sua popularidade. Influenciadoras de bem-estar, terapeutas holísticas e mulheres comuns começaram a mostrar seus “Labubus” como parte da rotina de autocuidado: ao lado da xícara de café, do caderno de gratidão ou na prateleira do home office.

Mais que um objeto decorativo, ele se tornou um símbolo de acolhimento afetivo.

Ugly-Cute: A estética que abraça a imperfeição

A expressão ugly-cute traduz uma estética que mistura o estranho e o fofo. Pensa em algo que não segue os padrões “Pinterest” de beleza, mas que te faz sorrir porque é exatamente imperfeito, como você.

Esse movimento está ligado a uma contracultura emocional: mulheres adultas, pressionadas por padrões inalcançáveis, encontram refúgio em algo que diz: “tudo bem ser esquisita, sensível e desajustada”.

O feio-fofo não quer ser perfeito, quer ser verdadeiro.

Brinquedos Colecionáveis para Adultos: Um novo refúgio emocional

Segundo dados da Euromonitor, o mercado de brinquedos colecionáveis para adultos cresceu mais de 18% entre 2022 e 2024, puxado especialmente por mulheres acima dos 30 anos.

O interesse explodiu com as hashtags como #AdultCollectors, #CuteTherapy e #UglyCute, ganhando destaque no Google Discovery — com imagens vibrantes, descrições emocionais e um forte apelo à nostalgia.

Por trás desse boom, há um cansaço coletivo da adultificação precoce e uma busca por suavidade, ludicidade e presença emocional.

Jellycat, Sonny Angel, Labubu e outros: O império dos brinquedos terapêuticos

Além do Labubu, marcas como Jellycat, Sonny Angel e Tokidoki também se tornaram febre. O que elas têm em comum? Um visual reconfortante, um toque de esquisitice e um enorme poder emocional.

Esses brinquedos funcionam como âncoras emocionais. Estão lá no dia difícil, silenciosos, porém presentes. Como aquele travesseiro velho que você não consegue se desfazer ou o cheirinho da avó que vive num cantinho da memória.

Nostalgia Feminina: A cura que vem da infância

A nostalgia não é fuga. É remédio. Estudos em psicologia mostram que relembrar momentos afetivos da infância aumenta a sensação de segurança, pertencimento e autoestima.

Para muitas mulheres, colecionar brinquedos ugly-cute é como dizer:
👉 “Estou cuidando da adulta que sou hoje, com carinho pela criança que eu fui.”

Brincar é uma forma de cura – especialmente quando a vida ficou dura demais.

O valor simbólico do “brinquedo da mulher adulta”

Ter um brinquedo hoje não é regressão. É resgatar uma parte de si mesma que nunca deveria ter sido esquecida. A mulher adulta que coleciona Labubu não está infantilizada — ela está se reconstruindo com suavidade.

“Não é só um brinquedo. É um manifesto silencioso contra a rigidez.”

Por que os brinquedos ugly-cute viralizam no Instagram e no TikTok

Visualmente estranhos, mas hipnóticos, os Labubus e seus semelhantes funcionam como gatilhos visuais potentes.

Mistura de cores, expressões curiosas e cenários intimistas criam uma narrativa emocional perfeita para o feed.

Eles não apenas enfeitam: eles comunicam. “Olha como é seguro sentir.”

Brinquedo como autocuidado: Como Labubu ajuda no combate à ansiedade

Muitas mulheres relatam que a simples presença de seus brinquedos diminuem a ansiedade e reduz o estresse, melhora o foco e cria uma sensação de companhia emocional. Esse tipo de prática pode ser entendido como um micro-hábito de autocuidado — como explicamos no artigo Ansiedade Oculta: Descubra 5 Micro-Hábitos Poderosos Para Aliviá-la.

Dicas práticas:

  • Deixe seu Labubu no local de trabalho como lembrete de leveza.
  • Use-o como “âncora de presença” durante a meditação.
  • Troque cartas com outras colecionadoras para criar laços afetivos.

A tendência Labubu 2025 e a reconexão feminina com o lúdico

Especialistas em comportamento de consumo preveem que a tendência ugly-cute vai se expandir para moda, decoração e até terapias criativas.

O Labubu é só o começo: estamos diante de um novo jeito de consumir com afeto, memória e sentido.

Do consumo consciente ao colecionismo afetivo

Mulheres estão transformando o simples ato de comprar em um ritual de autocuidado emocional.

🔎 Sinais de que você está buscando aconchego através de objetos:

  • Se emociona ao ver brinquedos “fofinhos” em lojas.
  • Gosta de criar pequenos altares com lembranças afetivas.
  • Sente saudade de uma época em que tudo parecia mais simples.

Existe um lado espiritual nessa nova febre?

Sim. Jung já dizia que resgatar a criança interior é um passo essencial para a individuação — o processo de se tornar plenamente quem se é.

Colecionar brinquedos pode ser uma forma de cuidar da alma: uma maneira simbólica de se acolher com gentileza e presença.

Mulheres que colecionam Labubu: Estilo de vida ou válvula de escape?

Conheça alguns perfis reais:

  • Cláudia, 34 anos, terapeuta: “Meu Labubu fica no consultório. Minhas pacientes se sentem vistas por ele.”
  • Juliana, 37 anos, advogada: “Compro um por mês como presente por resistir à pressão.”
  • Mônica, 42 anos, designer: “Criei um perfil só pros meus brinquedos. Virou meu momento de relaxar.”

Quando a coleção vira comunidade: O poder do pertencimento

Grupos no Instagram, fóruns em Reddit e eventos presenciais mostram que o Labubu é mais que um brinquedo — é um passaporte para uma comunidade sensível, acolhedora e criativa.

Porque se sentir estranha nunca foi tão bonito. E pertencente.

Decorar com Labubu: Terapia visual e estética afetiva

✨ Inspiração visual:

  • Labubu ao lado da cafeteira.
  • Em cima de livros feministas ou de poesia.
  • No banheiro, com uma vela perfumada, criando um mini spa visual.

A estética ugly-cute na decoração adulta cria um ambiente de acolhimento lúdico e beleza emocional.

Dá para monetizar esse amor por brinquedos?

Sim! ✨ Algumas ideias:

  • Criar um perfil de conteúdo no Instagram ou TikTok.
  • Revender brinquedos importados com curadoria afetiva.
  • Produzir acessórios, cases ou estantes temáticas.

💰 “E se essa paixão pudesse virar renda extra?”

Abraçando o estranho para curar o invisível

O Labubu não é apenas fofo. Ele é curativo, simbólico e revolucionário em sua simplicidade.

Enquanto o mundo insiste em te moldar, ele sussurra que tudo bem ser diferente. Que está tudo bem buscar refúgio em um brinquedo esquisito que, no fundo, só quer te lembrar: você merece suavidade.

Essa tendência é uma forma de autocuidado, uma maneira de encontrar equilíbrio emocional e segurança em meio ao caos da vida adulta. Ao colecionar e se conectar com esses brinquedos, estamos, na verdade, cuidando da nossa saúde emocional e bem-estar.

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💌 Qual foi o brinquedo que te marcou na infância? Que tal resgatar um pouco daquela emoção hoje?

4 thoughts on “Labubu e a Estética Ugly-Cute: Por Que Mulheres de 30+ Estão Colecionando Brinquedos em 2025?

  1. Achei esse conteúdo sensacional! É muito legal ver como o colecionismo também pode ser uma forma de expressão e afeto. Me identifiquei demais com essa paixão pelos Labubus! 🧸

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